domingo, 22 de agosto de 2010

Falhas do Desenvolvimento de Lideranças Corporativas - 2a Parte

Antes de iniciar a leitura deste sugiro que você leia antes o post anterior que é onde iniciamos nosso raciocínio a respeito do assunto. Vejamos algumas outras falhas:
11) Um estilo de liderança - A procura: Aonde levam os programas que visam enaltecer as características de um lider participativo, como se esse fosse o perfil ideal em uma organização em crise. Organizações em crise precisam de líderes que sejam capazes de tomar decisões rápidas para impedir a falência ôrganica da Empresa e não de lideres consultivos que quase sempre temem em decidir e vivem procrastinando as ações necessárias.
12) Mostre Métodos e Ferramentas, não ensine a pensar: Líderes não precisam apenas de técnicas e ferramentas, precisam desenvolver sua capacidade de analisar, de julgar e de se posicionar. Existem pequenas e médias empresas em que seus líderes insistem em pensar apenas no produto, na técnica, nas ferramentas e quase sempre perdem a sensibilidade estratégica de análise.
13) Do passado traga o que deu certo e esqueça o futuro: No lugar de pensar em melhores práticas é preciso pensar nas próximas práticas e o RH precisar deixar de ficar atrás de benchmarking, tentando copiar o que deu certo em outra empresa, outra realidade, outra cultura e se concentrar mais em obter dos líderes o rumo futuro ou seja; as próximas práticas, pois líderes são os que constroem o futuro com suas equipes e não os que ficam imitando o que os outros fizeram em outra realidade.
14) Não se atenha a estratégia corporativa: Esse é o erro mais comum. Existem empresas de serviços treinando líderes em competências típicas de empresas industriais, as famosas competências UNIVERSAIS, mas pouco aplicáveis em empresas de serviços.
15) Precipite-se e deixe o senso de urgência tomar conta de você: A líderança é um processo continuo que se desenvolve diariamente, e não ao cabo de poucos dias ou de um mero curso de imersão. Por isto, o investimento nos profissionais deve ser constante e consequentemente planejado. A urgência por resultados atropela este processo comprometendo a qualidade da formação dos executivos provocando erros na tomada de decisão.
16) Esqueça a retenção de talentos: Os novos tempos estimulam os profissionais a mudarem de empresa como quem troca de roupa. Assim, líderes recém-formados, que demandaram investimento de tempo e recursos acabam migrando para a concorrência. É um desafio para o RH criar instrumentos de retenção, capazes de estimular os funcionários a permanecerem na companhia. E o caminho não é necessariamente e apenas, valorizar a remuneração direta. Pacotes de benefícios atrativos e em especial o clima organizacional favorável são as iniciativas mais adequadas. Retenção na teoria está com seus dias contados.
17) Não busque o compartilhamento de valores: O ponto de partida para uma relação harmônica no ambiente de trabalho é o explicitar e compartilhar os valores organizacionais, que devem ser autênticos e alinhados ao perfil de todos.
18) Esqueça o longo prazo em seu plano de recompensa: A empresa não prepara seus benefícios com uma visão curta e imediatista, sem pensar no futuro da companhia e daquele profissional.
19) Compre modas passageiras: São muitas as empresas que usam materiais visuais, planos de sugestão, idéias, viagens, bônus...tudo isto invade a companhia e passam a percepção de "alegoria" e de gastos não austeros, com consequência grave na descontinuidade das iniciativas.
Teríamos outra dezena talvez mas vou me ater as 19 principais...até a próxima.!!!

sábado, 21 de agosto de 2010

Falhas no Desenvolvimento de Lideranças Corporativas

Você já pensou ou sintetizou sobre o que é que leva um profissional de RH ao insussesso quando o assunto é desenvolvimento de lideranças corporativas? Lembramos de algumas:
1) Relacionar lideranças com o cargo: Hoje em dia a maior parte da empresa formam lideres para O CARGO(gerentes, supervisores, etc) ...liderença é um COMPORTAMENTO, uma forma de ser.
2) Aspectos Técnicos SuperEstimados: As escolhas normalmente recaem sobre profissionais que normalmente são excelentes técnicos mas estes NEM SEMPRE são excelentes líderes. A competência técnica é importante mas não determina o sucesso na capacidade de liderar.
3) Cultura Organizacional não é analisada: Os líderes são disseminadores da cultura. Normalmente a primeira preocupação é com a estratégia, quais as competências o líder tem para executá-las; só que a estratégia NUNCA pode estar dissociada da cultura. A cultura organizacional é sem dúvida a estrutura psicológica da Empresa e é impossível desenhar uma estratégia sem se preocupar com a estrutura, com os recursos imprescindíveis para que a estratégia seja bem cumprida.
4) Decurso de Prazo e a Promoção aos mais antigos: As empresas na maior parte das vezes na hora da promoção escolhem aquele que tem mais tempo na companhia. Isto pode fazer com que esse profissional se agarre com todas as forças àquele cargo e dificulte que as pessoas que estejam abaixo cresçam.
5) Ambiente de Trabalho - "se não for bem desenvolvido!!!": Ser produtivo e eficiente não é um dever é um direito. O RH precisa trabalhar em cima desse modelo de gestão de pessoas para que os líderes permitam que as pessoas se sintam úteis a organização.
6) O humor das pessoas e a Organização: O líder de hoje precisa e deve ser bem humorado. Se ele começa uma reunião num ambiente descontraído as pessoas se sentem a vontade e descontraem; com isso o LÍDER cria o ambiente ideal para que as pessoas se manifestem, caso contrário, o líder não lidera ninguém e as pessoas serão meras coadjuvantes.
7) As características de liderança e o momento da contratação: Se no seu briefing de candidato a uma vaga no atual mundo dos negócios vem com a quase genérica expressão "características de liderança" pense na seguinte pergunta...Como você verifica o nível de competência em liderança de um profissional no atual mundo dos negócios? Se você consegue evidenciar que o candidato tem tais características de liderança para desenvolver-se no novo cargo você tem sim uma função primordial no RH Moderno.
8) Não identifique colaboradores que precisam ter suas habilidades de liderança desenvolvidas: "High potential" sofrem uma seleção normalmente indicada pelo seu superior imediato, quando não há um critério ou método claro para apontar estes profissionais, acaba-se investimento em pessoas erradas ou em momentos errados.
9) Autorreflexão AQUI NÃO!!!: Muitas Empresas tentam ensinar os líderes a liderar os outros, a motivar os outros, a obter comprometimento nos outros, ESQUECENDO-SE que o líder competente precisa ter um autoconhecimento elevado e precisa saber liderar a si mesmo antes.
10) Tenha uma visão restrita para os possíveis líderes: Achar que todos podem desenvolver-se como líderes ou determinar que ninguém pode ser desenvolvido, como se essas características de liderança fossem natas, é um erro que deve ser evitado a qualquer preço.
No próximo artigo vou enumerar outras.
Artigo com base em referencial teórico.

O papel do Gestor neste Século

Atualmente existem basicamente 4 cenários que mexem de forma relevante na oferta de talentos e o ambiente de trabalho, vejam:
1) Oferda e demanda da força de trabalho: nada menos que 74% das empresas de todo o mundo afirmam que já estão vivenciando ou deverão vivenciar nos próximos anos, uma perda de grau ALTO OU MODERADO no número de profissionais que hoje ocupam, em sua estrutura cargos executivos ou relevantes;
2) A demografia e as mudanças: Nós últimos anos em especial o número de entrantes no mercado de trabalho de pessoas entre 15 e 29 anos reduziu;(fonte IBGE)
3) Valores e expectativas das diferentes gerações: Existem atualmente quatro gerações trabalhando lado a lado e cada uma com diferentes valores e expectativas sobre seus trabalhos, oportunidades e carreira em geral;
4) Mudanças na natureza do Trabalho: A globalização trouxe seus efeitos; a digitalização e a reorganização das organizações impactaram no COMO, QUANDO E ONDE os trabalhos serão desenvolvidos.
Qual é o grande desafio? Com certeza desenvolver estratégias de talentos que sustentarão as estratégias do negócio e talvez o começo deste caminho seja:
a) Alinhar: Criar uma visão muito clara entre o negócio da organização e as estratégias de Talentos;
b) Análise Profunda: Entender a oferta e a demanda de talentos no mercado externo e na própria empresa;
c) Diferenciar: Realizar um completo mapeamento de opções e escolha do mix de soluções que impulsionam uma vantagem competitiva em relação a gestão de Talentos. Mãos a obra!!!!!!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Você pode exigir sexo em anúncio de Emprego?

Viviane Souza

A preferência por gênero é outra pratica muito comum nos anúncios de recrutamento de pessoal. Infelizmente, os recrutadores desconhecem ou descumprem as leis quando solicita esta exigência no anúncio de atração de pessoas.

De acordo com o artigo 5º da CR/88 (Constituição da República Federativa do Brasil de 5 de outubro de 1988) e o artigo 373-A da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), não é permitido anúncio de emprego no qual haja referência quanto ao sexo, idade, cor ou situação familiar, ou qualquer palavra que possa ser interpretada como fator discriminatório, salvo quando a natureza da atividade assim o exigir.

Mesmo que o contratante tenha preferência por determinado sexo na hora de selecionar e contratar não pode praticar a discriminação de gênero no recrutamento. Não se deve impedir que candidatos de ambos os sexos tenham o direito de enviar seus currículos e disputar a vaga oferecida.

A maior vantagem para o recrutador é a possibilidade de se averiguar que o melhor candidato para exercer o cargo, talvez pertença ao gênero oposto a sua exigência.

Em alguns anúncios, percebe-se o seguinte texto: “Ambos os sexos, preferencialmente feminino”. Por lei, até este tipo de colocação não é aceitável. Caracteriza-se da mesma maneira discriminação por um dos gêneros.

Pode parecer contraditório a proibição da preferência pelo sexo do candidato, já que na hora de selecionar o requisitante da vaga detém este “poder”, mas o maior objetivo é dar condições iguais a todos os candidatos.

Proibindo a menção do sexo, homens e mulheres, terão a mesma oportunidade de competição. Deve-se contratar o candidato pelas competências e habilidades e não pelo gênero.

Supondo-se que uma empresa especifique o sexo feminino como requisito para uma vaga de auxiliar administrativo, mas entre os currículos recebidos exista o de um homem que se enquadra melhor no perfil para o cargo.

O recrutador deixaria de convocá-lo para os processos seletivos e a empresa, provavelmente, deixaria de contratar o melhor talento. Existem cargos que há necessidade de se indicar o sexo, mas se este for o caso, deve-se explicar no anúncio o motivo.

Por exemplo: Contratam-se enfermeiras para clínica ginecológica. A observação explica tal necessidade, visto que a maioria das pacientes se sentirá mais a vontade de serem auxiliadas na troca de vestimenta ou em determinados procedimentos por uma enfermeira do mesmo sexo. Neste caso, a solicitação do gênero é inerente ao cargo. E existem cargos que a própria nomenclatura já configura o sexo compatível para a função.

Exemplos:

• Garçom - garçonete;

• Secretária - assessor;

• Segurança - segurança feminina (para revistas no público feminino);

• Copeira - contínuo; etc.

Para não dar margens a dúvidas é melhor recrutar conforme a lei e sempre solicitar o currículo de ambos os gêneros. Salvo aqueles inerentes ao cargo, como já exemplificados.

Fonte: RH CENTRAL

RH ESTRATÉGICO??

É visível como a área de recursos humanos tem ganhado espaço dentro das organizações e ocupado posições importantes dentro do escopo da gestão, porém até que ponto vão esses ganhos? Ao mesmo tempo que isso acontece, também tem evoluído a intenção e a aderência das empresas às boas práticas de Governança Corporativa, estruturando-se em Conselhos de Administração e Comitês que discutem temas de relevância estratégica para a organização com o objetivo de dar maior transparência e efetividade aos interesses da sociedade (sócios).

De acordo com o ex-diretor de recursos humanos da Editora Abril, e atual conselheiro independente em algumas organizações como o São Luiz, José Wilson Paschoal, acredita que não terá escapatória, as empresas em algum momento deverão tratar recursos humanos em suas pautas nas reuniões de Conselho. Além disso, ele descreve o cenário atual brasileiro, em que há grande expectativa de crescimento para o país e suas organizações, mas essa ascensão é coloca em dúvida quando se pensa se haverá pessoas suficientes para acompanhar esse desenvolvimento. “A crise de talentos já é sentida por várias empresas e só é possível crescer se houver pessoas para produzir isso” Ou seja, virou uma questão de vida ou morte para as organizações. Como não poderá estar na pauta estratégica dos Conselhos?

Para a superintendente geral do IBGC, Heloísa Bedicks, a justificativa para o não debate de temas ligados a RH nos Conselhos é uma questão cultural, “assim como contabilidade, que também está renegado a um segundo plano”, comenta. Já para o conselheiro, coordenador do comitê de RH do IBGC e professor do curso de estratégias de RH para conselheiros do Instituto, Josmar Bignotto, os conselhos de administração no Brasil nasceu de um berço ainda econômico, “ou seja, isso ainda não é prioridade no estágio em que estamos” Além disso, Bignotto também acredita que o tempo designado as reuniões de conselho ainda são muito curtos o que não permite que outros temas sejam tratados.

Fonte: RH CENTRAL

domingo, 15 de agosto de 2010

Melhores Celulares

Preparei uma lista dos melhores telefones da Atualidade por tipo de uso:

Melhores Smartphones (em todos os quesitos) :
1) Apple Iphone 4
2) Motorola Milestone
3) Sony Ericsson Xperia X10
4) Samsung Wave
5) Nokia N97

Para quem quer trabalhar com Telefone:

1) Motorola Milestone
2) Nokia N97
3) Nokia E72
4) Samsung Omnia II
5) Blackberry Bold 9700

Para quem quer ouvir músicas:

1) Apple Iphone 4.0
2) Nokia X6
3) Nokia 5800 XpressMusic
4) Sony Ericsson W995
5) Samsung Beat DJ

Para quem quiser tirar fotos:

1) Sony Ericsson Satio
2) Sony Ericsson Xperia X10
3) LG Renoir
4) Samsung Pixon M8800
5) Sony Ericsson C905

Para quem quer abusar da Internet:

1) Apple Iphone 4.0
2) Sony Ericsson Xperia X10
3) Samsung Wave
4) Motorola Dext
5) LG Arena KM900

Os celular com sistema operacional Android ficam muito bons apartir da versão operacional 2.1 e aguardem para quem gosta do windows mobile a versão 7.

sábado, 7 de agosto de 2010

Balanço Geral

Trabalho: Pessoal, entro de férias de 16.08 a 14.09 e retorno dia 15.09 em um novo desafio. Aprendi muito no TH da Algar Tecnologia. Fiz muitos amigos, conheci muita gente boa como gente e como profissional e levo boas lições "de novo". Será tudo novo para mim, mas assim que é bom, estarei trabalhando com gente que também poderá me agregar demais. Nas minhas férias vou tentar baixar o peso, descansar, ver minha família e muitas outras coisas boas.
Seleção: Qualquer começo é começo, lá para 2013 é que teremos como avaliar o trabalho de Mano Meneses e seus frutos.
São Paulo: Perdemos a Libertadores novamente. Somos Penta na Libertadores ou seja 5x eliminado por Brasileiros. No final sinceramente achei melhor. Um novo São Paulo surge agora, como um novo Flamengo está surgindo. Um novo Corinthians surgiu depois da Segunda Divisão. É um ciclo que termina, novo técnico e espero que seja um nome que seja de respeito e dispensas...entendo que alguns atletas já não são os mesmos e nem tem a mesma motivação. Para mim, fica Rogério Ceni, Alex Silva, Jean, Rodrigo Souto, Fernandão e Ricardo Oliveira. Penso que Dagoberto e Miranda já querem ser vendidos faz tempo. Penso que Marlos, Fernandinho, Sérgio Mota, Cleber Santana, Júnior César, Jorge Wagner, Renato Silva e cia já são bananas que já deram seus cachos.
Política: Um fiasco o debate e seus candidatos.
Uberaba Sport: No caminho certo.