domingo, 23 de outubro de 2011

Futebol de Botão - um pouco de História

Definição

O Futebol de Botão é um jogo simulado de futebol praticado com botões apropriados, que, de certa forma, representam os jogadores e são movidos com o auxílio de uma palheta; é praticado como um "passatempo" e como esporte oficialmente reconhecido sendo, nesta última condição, denominado "Futebol de Mesa" "Futebol de Botão"

Futebol de Botão

De acordo com o Banco de Dados Folha,[1] o futebol de botões foi inventado em 1930 pelo brasileiro Geraldo Cardoso Décourt. Contam que ele primeiro jogava com botões de cueca, passando posteriormente a usar os botões da calça de seu uniforme escolar. Dessa brincadeira de criança surgiu o "jogo de botões", aquilo que se tornaria o esporte difundido e amado por uma legião incontável de praticantes e admiradores, com sua diversidade de regras e materiais, tendo adeptos em um grande número de países.

Geraldo Décourt é, segundo alguns, um dos precursores do que nós conhecemos hoje como "futebol de mesa" no Brasil; por volta de 1929, ele deu o nome de "Celotex", que era o material usado para a confecção das mesas, ao jogo, que ali tinha o seu início enquanto esporte, inclusive com o lançamento do primeiro livro de regras.

O dia do nascimento de Geraldo Décourt em 14 de fevereiro, foi oficializado pelo governador Geraldo Alckmin, em São Paulo, no ano de 2001, como o "dia do botonista".

Décourt foi um incansável divulgador e organizador de eventos de futebol de mesa, o que propiciou o desenvolvimento do esporte, assim como sua popularização.

Paralelamente a esse incremento de regras e desenvolvimento de materiais cada vez mais adequados à execução do jogo, em diversas regiões do Brasil, mormente nas décadas de 1930 a 1980, várias modalidades eram praticadas, usando-se diversos tipos de botões e superfícies onde os mesmos deslizavam, desde o piso das casas, mesas de jantar, até o famoso "Estrelão", mesa de jogo sem cavaletes, produzida pela fábrica Estrela, durante os anos 70.

Muito famosos ficaram os "botões de osso" ou de "paletó”, que nada mais eram que os botões retirados dos antigos ternos sociais; dentre esses, uma classe de botões conhecida como "Paulo Caminha", marcou época; depois vieram as "capas de relógios", que nada mais eram que os "vidros' substituídos dos relógios que iam para conserto e tinham os "vidros' trocados; finalmente, na década de 1950, surgiram os botões industrializados, de plástico, com adesivos colados ao centro, contendo os escudos ou mesmo as faces dos jogadores dos times famosos do Brasil.

Um dos modelos de traves dos anos 70, além de goleiro feito utilizando-se uma caixa de fósforos, comum para a época; note que praticamente só há espaço para a bola (geralmente uma pastilha) entrar no gol, por cima do goleiro.

"Capas de relógios" utilizadas como botões, também dos anos 70; tratava-se de um "vidro" mais envelhecido, que era disputado pelos garotos da época, nos relojoeiros.

Os botões de acrílico já eram utilizados, entretanto, em uma proporção bem menor em relação aos dias de hoje, quando são predominantes.

Os botões industrializados começaram com os famosos canoinhas, que eram botões rebaixados no meio, com o rosto do jogador ao centro, normalmente com imagem em preto e branco; existiram até alguns coloridos. Algumas fábricas os fizeram, Estrela, Trol e outras

Os "Bolagol"

Eram botões fabricados pela "Plásticos Santa Marina" tendo de início o nome "Futebol Miniatura"; vinham em caixas de time simples ou em caixas de times duplos, as caixas eram assim:

• Caixa dupla com o nome antigo de "Futebol Miniatura"

• Caixa "BOLAGOL" simples, já com o nome Bolagol

Os fabricantes de botões "BOLAGOL" primaram em fazer uma das maiores coleções de times do Brasil e estrangeiros de que se tem notícia, ninguém fabricou tamanha diversificação de times de tantos estados brasileiros; a coleção é composta por aproximadamente 130 equipes entre brasileiras, seleções e estrangeiras.

Coleção "Onze de Ouro"

A "coleção onze de ouro" foi feita em homenagem às seleções brasileiras de 1958 e 1962, equipes campeãs mundiais, e os times que possuíam jogadores nestas seleções e que tinham maior destaque à época no Brasil, que eram os paulistas; Palmeiras, Santos, São Paulo, Portuguesa e Corinthians; e os cariocas; Flamengo, Botafogo, Vasco, Fluminense e América.

Esta coleção teve duas etapas, a primeira em 1964 e a segunda em 1965; eram botões vendidos em bancas de jornal, em pacotinhos com um botão dentro e para se conseguir as palhetas (apertadeiras e outros nomes dependendo do estado), goleiros e as traves (goleiras no sul) era preciso trocar "jogadores chaves" pelos mesmos. A coleção até hoje é procurada pelos colecionadores sedentos por possuir os grandes jogadores de uma época de ouro de nosso futebol.

A Estrela lançou, já na década de 1970, um novo botão, mais alto, porem mais barato e de menor qualidade que o famoso "canoinha", eram eles "o estrela chutador".

A "Estrela" lançou também, após a série com os fotos dos jogadores, uma série com escudos dos clubes de futebol do Brasil.

O botão de "Banca de Jornal"

Quase que concomitante ao lançamento dos botões Onze de Ouro, a febre do jogo de botão invadiu o Brasil e foram lançadas algumas séries denominadas "Craques da Pelota", onde existiam os "patente requerida" e "marca registrada", brincadeira derivada do fato de vir escrito atrás da chapinha que prendia o rosto do jogador, estas palavras.

Também criaram a série "Ídolos do Futebol" que além de ser vendida em bancas de jornal, era encontrada também nos grandes magazines.

O último modelo que saiu com o rosto dos jogadores de futebol era a série Gulliver, que veio com algumas variações, dentre elas um botão chamado "cristal". Estes dois últimos modelos são vendidos ainda hoje em grandes magazines, porém, apenas com os distintivos de grandes clubes de futebol e seleções.

Reconhecimento oficial

Brasil

Através da Resolução N.º 14, de 29 de setembro de 1988, acatando ao Of. N.º 542/88 e ao Processo N.º 23005.000885/87-18, baseado na Lei N.º 6.251, de 8 de outubro de 1975 e no Decreto N.º 80.228, de 25 de agosto de 1977, assinada pelo seu então Conselheiro-Presidente Manoel José Gomes Tubino, o CND (Conselho Nacional de Desportos) reconhece o Futebol de Mesa como modalidade desportiva praticada no Brasil, como uma vertente dos esportes de salão, no qual se incluem o xadrez e o bilhar, por exemplo. O Futebol de Mesa é praticado oficialmente em cinco modalidades; três oficiais (Disco, Bola 12 Toques, Bola 3 Toques) e duas experimentais (Dadinho 9x3 e Pastilha).

A CBFM (Confederação Brasileira de Futebol de Mesa) regula e orienta a prática desse esporte no Brasil. Uma das principais lutas dos praticantes é fazer com que o esporte seja conhecido pelos leigos como Futebol de Mesa e não como Jogo de Botão, pois essa associação faz com que o esporte esteja ligado à prática de um jogo infantil o que dificulta seu reconhecimento público como esporte e, consequentemente, seu desenvolvimento.

Após o reconhecimento institucional do Futebol de Mesa como esporte, as modalidades passaram por um crescimento estrutural e conceitual sem precedentes. As federações estaduais foram organizando-se e ganhando "status" semi-profissional e atualmente, existe uma interligação estrutural entre os eventos promovidos pelas federações estaduais. O Futebol de Mesa (também chamado de Futmesa), desenvolve campeonatos estaduais individuais e por equipes. Os grandes clubes de futebol também têm equipes participando, como Corinthians, Nacional, Palmeiras, Rio Branco e Santos em São Paulo e América, Botafogo, Bangu, Flamengo, Fluminense, Vasco da Gama e o Friburguense no Rio de Janeiro.

Modalidade Bola 12 toques

Vulgarmente conhecida como "Regra Paulista". Cada partida tem a duração de 20 (vinte) minutos e é disputada em 2 (duas) fases de 10 (dez) minutos, com intervalo máximo de 5 (cinco) minutos entre a primeira e segunda fases. Estando um jogador com a posse de bola, este terá direito a um limite coletivo de 12 (doze) toques, sendo que se até o 12º toque não houver chute a gol, será punido com tiro livre indireto cobrado do local onde a bola estiver estacionada. Cada botão, obedecido o limite coletivo de 12 (doze) toques, terá direito a 3 (três) toques ou acionamentos consecutivos. Se ocorrer um quarto acionamento consecutivo, será punido com tiro livre indireto cobrado onde ocorreu o toque excedente.

O Campeonato Brasileiro Individual da modalidade Bola 12 Toques é disputado desde o final do anos 80, dele participam os melhores botonistas da modalidade de cada Estado do Brasil, que classificam-se para o evento mediante um sistema de "cotas" distribuídas pela Confederação Brasileria de Futebol de Mesa às federações estaduais.

O Campeonato Brasileiro de Clubes da modalidade Bola 12 Toques é disputado desde de 2007. Atualmente participam clubes dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Alagoas, Piauí, Goiás e Rio Grande do Sul. Nas três primeiras vezes que foi disputado (2007, 2008 e 2009) a Sociedade Esportiva Palmeiras sagrou-se campeã. Em 2010, o título ficou com o Sport Club Corinthians Paulista.

Em 2009 foi realizado na cidade de Budapeste (Hungria) o primeiro Campeonato Mundial da modalidade Bola 12 Toques, sendo o Brasil campeão por equipes com a seguinte formação: Mauro Michilin (Palmeiras), Toninho (Palmeiras), Tadeu Sanchis (Corinthians), Marcelo Lages (Vasco), Carlos Renato (Vasco) e Mura (Maria Zélia) - o técnico foi De Franco (Palmeiras), já o atleta Marcos Paulo Liparini Zuccato, mais conhecido como Quinho (Palmeiras), sendo que reside em Socorro (interior de São Paulo), foi o campeão mundial individual.

Modalidade Bola 3 Toques

Vulgarmente conhecida como "Regra Carioca". É disputada principalmente nos estados de Minas Gerais ,Rio de Janeiro , Goias , São Paulo , Pernambuco , Amazonas e no Distrito Federal . É considerada a mais dificil para adaptação e aprendizado , por conter basicamente todas as regras do futebol de campo , como impedimento , sobrepasso , tiro livre , o tempo de duração é de 50 minutos , sendo dois tempos de 25 com intervalo de 5 minutos .

O Campeonato Brasileiro Individual da modalidade Bola 3 Toques é disputado desde o início do anos 80 , tanto individualmente , como de equipes , o campeonato de equipes foi ao longo dos anos sendo modificado em sua forma de disputa , inicialmente com 2 atletas , no final dos anos 80 passou para 3 atletas , e a partir dos anos 90 foi adotada a formula atual de 4 atletas por equipe .

O atual campeão brasileiro de clubes é o America de São José do Rio Preto. O campeão individual é Janilson Pereira do Tupy de Juiz de Fora , na categória senior acima de 38 anos o atual campeão é Vander Felipe do Grêmio Mineiro de Belo Horizonte , e na categória master acima de 45 anos Benjamim Abaliac tambem do Grêmio Mineiro de Belo Horizonte .

Em 2005 foram criadas as Copas do Brasil Individual e de Clubes sendo Vander Felipe(MG) o 1º campeão individual, em 2006 Altanir Junior (RJ), em 2007 Lorival Ribeiro (MG), 2008 Evandro Gomes (MG) , sendo o atual campeão de 2009 Marcus Motta (MG).

Na competição de Clubes a Portuguesa (MG) conquistou o 1º titulo em 2005, em seguida a ACFB (RJ) venceu nos anos de 2006 e 2007, em 2008 o Grêmio Mineiro (MG) e em 2009 o Rio Branco de Americana, deu o primeiro titulo nacional para o estado de São Paulo , sendo o atual campeão .

Modalidade Disco

Vulgarmente conhecida como "Regra Baiana", possui duas vertentes ("Liso", onde os botões são lisos por baixo, e "Livre", onde os botões são ocos por baixo) e é a modalidade há mais tempo organizada. A primeira Associação dedicada a esta Regra foi fundada em 1959, em Alagoinhas (BA), permanecendo em atividade ininterrupta até os dias de hoje.

A primeira grande competição inter-estadual da modalidade Disco 1 Toque foi o Campeonato Norte-Nordeste (popularmente chamado de "Nordestão") em 1969. No ano seguinte, 1970, foi disputado o primeiro Campeonato Brasileiro Individual da modalidade.

A 37ª edição do evento foi disputada em Porto Alegre (RS) em 2010 e consagrou Alenio Cheble, atleta da Portuguesa (RJ), como o primeiro botonista na história a conquistar o título máximo tanto na vertente "Livre" (foi Campeão em 2000, em Salvador - BA), quanto na vertente "Liso".

Os atuais Campeões Brasileiros de Clubes são a Associação Riograndina de Futebol de Mesa (RS), no "Livre" e a Associação Santamarense de Futebol de Mesa (BA), no "Liso", competição realizada em Vitória (ES).

Também na modalidade Disco 1 Toque é bastante comum a participação de tradicionais clubes de futebol, que possuem departamentos de Futebol de Mesa, tais como Bangu, Portuguesa e Vasco (RJ), Nacional (SP), Bahia (BA) e Grêmio (RS).

Modalidade Dadinho 9x3

Foi realizado em 2009 o 1º Campeonato Brasileiro de Futebol de Mesa Modalidade Dadinho na cidade de Curitiba. Reunindo 48 atletas de 5 Estados Brasileiros (PR, SC, RJ, MG e DF) foi um grande passo que a modalidade deu para deixar de ser regra experimental e se tornar oficial. O campeão foi o atleta Daniel Marques da AABB-Tijuca do Rio de Janeiro. que repetiu o feito em 2010, desta vez na cidade de Itajaí/SC. A próxima edição será em 22/23 de outubro em Brasília/DF. Também está programada a 1ª Copa do Brasil de Dadinho para junho no Clube Curitibano.ENtom

Exterior

O Futebol de Mesa, tal como ele é jogado no Brasil e suas variações, é praticado em diferentes países, entre eles, Argentina, Uruguai, Chile, Espanha, Hungria, Romênia, República Tcheca, Sérvia, Croácia, Suiça, Russia, Ucrânia e Japão.

Sectorball

É um esporte praticado notadamente no leste da Europa com muitos pontos em comum com o Futebol de Mesa praticado no Brasil. Já foram disputados cinco campeonatos mundiais de Sectorball, sendo o último realizado na Hungria no ano de 2009 pela Federação Internacional de Sectorball.

A CBFM (Confederação Brasileira de Futebol de Mesa) introduziu oficialmente o Sectorball no Brasil em 2010, através da FEFUMERJ (Federação de Futebol de Mesa do Estado do Rio de Janeiro).

Nesta primeira temporada oficial completa da modalidade no Brasil, seus campeões estaduais no Rio de Janeiro foram:

• Campeonato Estadual Individual: Campeão: Weber Gomes (CR Vasco da Gama) / Vice-Campeão: Marcelo Lages (CR Vasco da Gama)

• Campeonato Estadual de Duplas: Campeã: Lauro Couto & Marcelo Coutinho (Bangu AC) / Vice-Campeã: Igor Quintaes & José Antônio (CR Vasco da Gama)

• Campeonato Estadual Interclubes: Campeão: CR Vasco da Gama / Vice-Campeão: Bangu AC

Em 2012 o Brasil será a sede do Campeonato Mundial de Sectorball, sendo a primeira vez que este evento será realizado na América do Sul.

A coordenação e implantação desta modalidade no Brasil foi entregue, pela CBFM e FEFUMERJ, a Marcelo Lages, atleta do CR Vasco da Gama, a nível nacional, e a Marcelo Coutinho, atleta do Bangu AC, a nível estadual.

Como modalidade já oficialmente adotada pela entidade, dentro da CBFM, que participou dos dois últimos Campeonatos Mundiais, o Sectorball possui hoje o mesmo status que as três modalidades tradicionais e oficiais brasileiras (Disco 1 Toque, Bola 3 Toques e Bola 12 Toques).



quinta-feira, 20 de outubro de 2011

TIM amplia vantagem na participação de mercado de celulares

A TIM amplia a vantagem sobre a terceira colocada Claro em 1.696.382 aparelhos celulares. A TIM, que totalizou 59.209.980 acessos móveis no mês de setembro, obteve aumento de 0,05% de market share, registrando 26,04% de participação de mercado.

A operadora, mais uma vez, foi a que obteve o maior número de novos assinantes, 994.530, contribuindo positivamente com o resultado do Brasil no mês de setembro, que registrou 227 milhões de acessos móveis, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) – o que representa crescimento de 1,3% em relação a agosto.

A Claro totalizou 57.513.598 assinantes, apresentando queda de 0,06% em market share, em relação ao mês de agosto. A operadora conquistou 710.109 novos assinantes, mas não conseguiu estancar o avanço da TIM, que acrescentou à vantagem obtida no mês de agosto (1.411.961) mais 284.421 celulares.

Ainda na liderança, a Vivo somou em setembro 67.038.364 aparelhos celulares, mas registrou queda de 0,05% de market share, mesmo com 860.925 novos assinantes. A Oi obteve ligeira recuperação de mercado, com aumento em market share de 0,06% em relação a agosto, totalizando venda de 42.841.829 acessos móveis, sendo 760.298 novos.

Fonte: Revista Executivos Financeiros

Setor de contact center cresceu 3% no semestre

O aumento do poder de compra da classe média no Brasil vem impactando positivamente o mercado de Contact Center. De acordo com o Sintelmark (Sindicato Paulista das Empresas de Telemarketing, Marketing Direto e Conexos), o setor registra crescimento de 3%, nos seis primeiros meses de 2011, nos negócios realizados no Estado de São Paulo.

A previsão da entidade é de que o segmento encerre o ano com expansão de 8% em seu faturamento. Para se ter ideia de sua representatividade econômica, o setor faturou R$ 10 bilhões em 2010, sendo que R$ 5,9 bilhões, mais da metade do faturamento nacional das empresas terceirizadas, foi obtido somente no estado de São Paulo.

“O novo perfil da classe C proporciona uma forte movimentação de consumo, o que resulta em uma ampliação das operações de atendimento”, afirma o diretor presidente executivo do Sintelmark, Stan Braz.

Braz acrescenta que a idealização de ações para capacitar os profissionais do setor influenciará ainda mais na qualidade de atendimento e, consequentemente, na ampliação dos negócios das empresas.

O mercado nacional de Contact Center conta atualmente com cerca de 1,2 milhão de pessoas e no estado de São Paulo esse número chega a 400 mil profissionais e 137 mil PAs (posições de atendimento).

Quem tem medo das Redes Sociais?

Por Vilmo Medeiros*

Se tornou usual as empresas criarem suas páginas nas redes sociais para divulgar seus produtos e serviços. Algumas delas usam estas mesmas redes para abrir um canal de diálogo com seus clientes, o que é muito bom. No entanto, diversas outras companhias evitam entrar nesta onda porque não sabem como fazer isso ou porque não possuem equipes capacitadas para gerenciar toda a demanda que poderá surgir desta iniciativa. Até aí nada demais.

O problema é que temos percebido que muitas empresas não desejam participar de uma rede social justamente porque não se pode ter controle sobre elas. Ou seja, o cliente vai lá e publica uma reclamação – justa ou não – e todo mundo fica sabendo. O argumento destas empresas trilha o lado sombrio das relações com os consumidores: a ausência de transparência com o mercado.

Sim, porque, se a empresa pensa e trata seus clientes como algo a ser evitado após a venda feita, ela, na verdade está deixando de ter interatividade com seus consumidores e está perdendo uma grande oportunidade de fortalecer sua marca. Você pode achar que este nosso argumento é puramente uma estratégia de marketing. Pode ser, mas quem tem medo de colocar a cara à tapa não deveria montar uma empresa. O que falta nas empresas atuais é justamente esse acompanhamento dos clientes. Uma venda não pode ser vista como o final da história, quando o negócio é fechado deve-se ter ideia que é apenas o começo.

O objetivo é achar este espaço onde a empresa possa se relacionar com o cliente e esquecer essa atual estratégia de fugir deste ambiente de pós-venda. A procura da empresa atrás do cliente não deve ser receosa. O contato com o cliente não pode ser apenas uma simples newsletter de produtos promocionais. Os problemas, as dúvidas e os elogios fazem parte de qualquer venda em qualquer empresa, e, um lugar para você acompanhar o cliente auxilia na solução de problemas e propagação dos elogios.

Conheço muitas empresas que trabalham para ter seu cliente mais próximo e por isso estão atentas às novidades. Possuem páginas no Twitter, Facebook, Orkut, Youtube e outros canais de mídia que permitem dialogar de alguma forma com o mercado. Sistemas de CRM modernos já estão integrados com as redes sociais e delas recebem não apenas leads, mas também sugestões. Acompanhar as redes sociais é a maneira de saber a satisfação do seu cliente geral ou público alvo, mas ainda sem aquele consumidor específico que foi à loja, comprou o produto e quer se sentir seguro da transação e/ou da mercadoria. O lugar onde você pode agir como uma rede social e ter interligado a isso o seu processo de vendas é a solução para um novo tipo de relação entre cliente e empresa.

Usar uma das redes sociais como as citadas acima para esse tipo de relacionamento pode ser uma bela estratégia, mas ainda não será a específica para o negócio e demandará mais esforço do que resultado.

Os analistas reconhecem: “estamos em uma nova era das relações de consumo”. Tanto que uma nova categoria de consumidor se aglutina em redes sociais com foco na compra de produtos justamente porque desejam trocar ideias com outras pessoas – conhecidas ou não – sobre um determinado produto que está na sua lista de desejos. Obter a opinião das pessoas é importante. Dialogar com elas sobre suas expectativas e experiências é a nova fase do consumo. Coisa que nenhuma loja virtual ainda consegue, pode ou mesmo deseja oferecer. Colocar a cara à tapa não é para qualquer um, é para os verdadeiros empreendedores, que não têm medo dos desafios, das quedas e de levantar novamente para seguir vivos nos mercados.

(*)Especialista em marketing de varejo e diretor da Kactoos, rede social de compras.


A importância da força de vendas no setor de distribuição de TI

Por Marcos Coimbra*

O mercado de distribuição de TI é caracteristicamente dinâmico. A todo tempo, surge um modelo de produto novo que mantém a rotatividade das vendas sempre constante. No entanto, essa característica que, de início, parece ser comercialmente favorável, faz do setor um desafio, em que há permanente preocupação em prospectar, ativar, manter e reaver clientes.

A área de vendas é o ponto de partida e também o ponto final das distribuidoras de TI. É para este setor que os olhos estão voltados a todo momento. O trabalho das demais áreas, por maior qualidade que tenha, só produzirá frutos se estiver voltado ao sucesso da área de vendas, que precisa estar firmemente estruturada com equipe de “consultores”, que desempenham trabalhos que vão além dos realizados por vendedores.

A motivação da equipe de vendas é essencial. Notáveis são os resultados obtidos após campanhas, premiações e ações de reconhecimento do trabalho. Passando a responsabilidade para os vendedores, surgem outras táticas: conhecer bem o seu cliente, oferecer negociações em relação às condições de pagamento e preços, e manter um relacionamento marcado por bons atendimentos. Juntas, essas condições resultam em aumento das vendas, o alicerce da distribuição de TI.

No entanto, todo o poder de persuasão de um vendedor pode se tornar ineficaz se não houver bom direcionamento. Discernir grupos de vendas de acordo com os diferentes perfis de compradores torna o atendimento personalizado, que se adapta às necessidades de cada grupo. Ao contrário dos demais setores e segmentos, disponibilizar um produto de qualidade não basta, pois não se trata de um cliente que vai até uma bancada e que escolhe seus produtos em uma prateleira. O comprador tem necessidades e, de forma complexa, busca por soluções.

Idealize um mundo em que as soluções vêm até você, não seria perfeito? É isso que o setor de vendas de distribuição em TI deve oferecer aos seus clientes, mais que produtos, projetos. Para saber qual é a solução dos problemas do seu cliente é necessário, primeiro, conhecer as suas necessidades. Para isso, é preciso ter a expertise de quem vê no cliente que compra hoje, aquele que manterá suas atividades comerciais na empresa para sempre; É esta a meta. Alguém que merece ter seu perfil traçado, possibilitando um melhor atendimento.

Há empresas que apostam em estratégias como a de CRM, (Customer Relationship Management), que apesar de dar nome a um sistema de gestão, pode ser entendida como uma estratégia comercial, onde é feito um gerenciamento do relacionamento com o cliente. O CRM é composto por etapas, que, quando seguidas corretamente, resultam em aumento das vendas. As etapas consistem na automatização da venda, sistematização dos dados; e a trabalhosa conversão dos dados colhidos em soluções.

Mas na ausência de sistemas que otimizem a compilação dos dados, usa-se o “feeling” do vendedor, que acompanha o histórico do cliente diariamente ouvindo as principais demandas, sugestões, reclamações e elogios, tornando-se uma pesquisa de marketing mais barata que qualquer consultoria possa lhe oferecer. Essas são informações preciosas, e que estarão cada vez mais disponíveis caso o seu time comercial faça um bom trabalho de relacionamento.

Tão importante, a área de vendas é a porta de entrada dos clientes, onde acontece o contato mais estreito. Contato esse que não ocorre entre o vendedor e o cliente, e sim entre o cliente e a empresa, representada naquele momento pelo vendedor. Sem saber, toda a imagem da empresa é construída a partir desse único relacionamento.

*Marcos Coimbra é Vice-Presidente da ABRADISTI, Associação Brasileira dos Distribuidores de TI



Empresas apostam em redes sociais

O mundo corporativo está cada vez mais preocupado em monitorar a sua imagem nas redes sociais. Uma pesquisa com 156 companhias nacionais realizada pela Orbium, empresa especializada no desenvolvimento de softwares para Contact Center, identificou os anseios e metas em relação à gestão da marca/produtos neste tipo de canal.

Participaram do estudo empresas dos setores de serviços, financeiro, tecnologia, comunicação, varejo, benefícios, transportes, automotivo, seguros, imóveis, utilidades, indústria, call center e telecom. Quanto aos cargos dos respondentes, 65% são presidentes, diretores ou gestores de atendimento e marketing; e outros 35% são gerentes de vendas, operações ou tecnologia e analistas em geral.

Do total de empresas consultadas, 70,4% afirmaram que vão investir em ações nas redes sociais imediatamente, enquanto 22,5% mostraram intenção de apostar neste segmento no médio e longo prazo. Apenas 7,1% dos entrevistados disseram que não têm interesse em investir nesse canal de relacionamento.

Do universo pesquisado, 52,1% das empresas consideram muito importante o monitoramento de suas imagens na internet, 43,7% classificam como importante e apenas 4,2% acham irrelevante. Quando questionadas se já realizaram monitoramento de suas marcas nas redes sociais, 57,1% responderam que sim, de forma manual, e 22,9% já o fizeram de forma automatizada.

Além disso, 47,9% das empresas pesquisadas disseram que realizam ou já realizaram campanhas nas redes sociais e 42,3% afirmaram que nunca fizeram, mas possuem interesse. Somente 9,8% das companhias consultadas responderam que não promoveram ações nas redes sociais e que iniciativas dessa natureza não constam de seus planos. Sobre a possibilidade das redes sociais gerarem insights para as empresas, 53,5% das entrevistadas acreditam que elas podem sim contribuir com o negócio.

A pesquisa também questionou as empresas sobre os benefícios do investimento em redes sociais. A pergunta oferecia a possibilidade de marcar mais de uma alternativa. Os resultados apontam que 73,2% das companhias entrevistadas acreditam ser possível detectar e resolver problemas de consumidores por meio dessas ferramentas. Já 71,8% das organizações consultadas afirmaram que as mídias sociais possibilitam analisar de que forma a marca é percebida. Outro objetivo, assinalado por 54,9% das companhias pesquisadas, é a de utilizar essas mídias para acompanhar ações da concorrência. Além disso, 52,1% dos respondentes disseram ser possível analisar a repercussão de notícias da empresa na imprensa, e 46,5% afirmaram que as redes sociais também permitem reconhecer promotores e detratores da marca.




Ciberespionagem cresce 650% em 5 anos nos EUA

Os incidentes na área de cibersegurança nos Estados Unidos cresceram 650% nos últimos cinco anos, alertou a Revista Information Week Brasil (IWB) nesta quinta-feira (13), com base em relatórios divulgados pela Casa Branca.

O levantamento foi feito pelo Departamento de Responsabilidade Governamental (GAO, da sigla em inglês) a partir de relatórios de incidentes de segurança entre as 24 principais agências norte-americanas.

Segundo o informe do GAO, a implementação incompleta dos programas de segurança teve origem nas falhas persistentes no controle de segurança da informação.

China

Nesta quinta-feira (13), a GAO informou que congressistas solicitaram à administração Obama uma resposta através das agências de inteligência sobre a considerada agressiva campanha de ciberataques pela China. Autoridades norte-americanas já acusaram a China de ciberespionagem no passado.

Fonte: Revista Executivos Financeiros

Apple registra lucro de US$ 6,62 bi no 4T do ano fiscal

A Apple anunciou os resultados financeiros do quarto trimestre do ano fiscal de 2011, encerrado em 24 de setembro de 2011. A empresa contabilizou receitas trimestrais de US$ 28,27 bilhões e lucro líquido trimestral de US$ 6,62 bilhões ou de US$ 7,05 por ação diluída.

No mesmo trimestre do ano passado, os resultados no trimestre foram de US$ 20,34 bilhões em receita e de US$ 4,31 bilhões em lucro líquido ou de US$ 4,64 por ação diluída. A margem bruta foi de 40,3%, enquanto no mesmo trimestre do ano anterior foi de 36.9%. As vendas internacionais representaram 63% da receita do trimestre.

A empresa vendeu 17,07 milhões de iPhones no trimestre, o que representa um crescimento de 21% da unidade sobre o mesmo trimestre do último ano fiscal. A Apple vendeu 11,12 milhões de iPads no trimestre, o que representou um aumento de 166% em unidades sobre o mesmo período do último ano fiscal. A empresa vendeu 4,89 milhões de Macs no trimestre, o que representou um aumento de 26% m relação ao ano fiscal anterior. Também foram vendidos 6,62 milhões de iPods, uma queda de 27% em unidades em relação ao ano fiscal anterior.

“Estamos entusiasmados com o nosso desempenho do excelente ano fiscal de 2011, com o crescimento das receitas anuais para US$ 108 bilhões e o crescimento dos lucros para US$ 26 bilhões, disse o CEO da Apple, Tim Cook. “A resposta dos consumidores ao iPhone 4S foi fantástica, vamos entrar em um momento muito forte que são os feriados de fim de ano e nos mantemos realmente estimulados com o nosso fluxo de produtos”, declarou.

Fonte: Executivos Financeiros

domingo, 2 de outubro de 2011

Trabalhe em coisas que valem a pena...

Por Tim O´Reilly

Os princípios de Tim:


■1- Trabalhe em coisas que tenham um significado maior que dinheiro, para você. Essa é uma ótima dica, que acredito muito. E que se você deixar, por mais idealista que comece, vai mudando de rumo. É preciso sempre fazer um “reality check”, verificar qual seu real rumo.

■Pense mais em seus clientes, do que na sua concorrência. Falando sobre isso, ele cita Katy Sierra, que disse “em muitos casos, quanto mais você tenta competir, menos se tornar competitivo”.

■Tenha metas audaciosas, como disse Jim Collins, em Feitas para Durar. Como no livro, empresas que crescem muito, por longo tempo, tem um objetivo maior do que fazer muito dinheiro. Querem mudar o mundo. Há inúmeros exemplos legais.

■Não tenha medo de falhar. Quando você vence um desafio, apenas porque ele é pequeno, você pode piorar. Quando você perde um desafio que era grande demais, você aprende, melhora.

■Se a vida fosse uma viagem de carro, o dinheiro seria a gasolina, sem ele você não vai para frente. Mas a vida não pode ser um passeio por postos de gasolina. Essa é uma metáfora dele, que gostei muito.

■2- Crie mais valor do que você captura. Você precisa ganhar dinheiro, mas para ser sustentável, é preciso que sua rede (clientes, fornecedores, etc) também ganhem dinheiro.

■Um exemplo bom, e exagerado, é do Bernie Madoff, que foi o cabeça de um golpe bilionário no mercado financeiro recentemente.

■Um outro exemplo, positivo, é o Grameen Bank, do “banqueiro dos pobres”. Ele ganha dinheiro com o negócio dele, mas ao ganhar está ajudando aos outros, e muito.

■Não se preocupe se outros ganham dinheiro com seu sucesso. Isso é bom. Ele conta que muitos ficaram ricos aplicando os conhecimentos que ele espalha nos livros editados pela editora O’Reilly. Um ficou bilionário. Ele acha isso bacana. Desconfio que é porque: a-adora o que faz, b-também ganha dinheiro, c-ele tem um estilo de vida bacana.

■Usa a Microsoft como exemplo. Segundo ele, no passado, ela criava mais valor do que capturava. Agora captura mais do que cria. Por isso tanta gente não gosta da MS atualmente. Diz que ela precisa se reinventar, focando em capturar valor, mas criar mais do que coleta para si própria. Achei bem pertinente esse exemplo. O Google pode estar indo pelo mesmo caminho.

■Desenvolva algo simples, e faça com que evolua, melhore com o tempo.

■3- Mire no longo prazo. Não pense apenas no hoje e no amanhã. Pense em dez anos. Pense no que você vai lembrar quando estiver velho.

■A vida passa muito rápido. Nunca ninguém falou no leito de morte que queria ter passado mais tempo no escritório, ou que se arrependia de não ter ganhado mais dinheiro. Como diz o título de um dos filmes mais antigos que já vi, “Do mundo nada se leva”.

■Os EUA, onde ele vive, passa por uma crise. Não apenas financeira, mas de realidade. Uma bolha de realidade. Nos últimos anos, muitos ganharam dinheiro (e muito) apenas em esquemas (legais, mas não sustentáveis) de especulação. Sem criar valor.

Para finalizar, e resumir. Tim O’Reilly é o fundador e CEO de uma das principais editoras de tecnologia dos EUA. Além de livros, edita livros eletrônicos, realiza conferências e programas de treinamento. Seu slogan e mantra é: “Changing the world by spreading the knowledge of innovators“.



Sorte ou Azar...só o tempo dirá

Um jovem agricultor foi para a cidade assistir a uma cavalaria passar. O capitão da cavalaria percebeu que o garoto estava entusiasmado com tantos cavalos passando pelas ruas. Ele se aproximou e perguntou se o rapaz queria de presente um potrinho. O jovem não hesitou em aceitar a oferta.

Chegando em casa, pai e filho fizeram um curral e colocaram o potrinho. O vizinho vendo a movimentação, falou com o pai:

- Seu filho é um menino de sorte, ele foi ver a cavalaria e ganhou de presente um cavalinho.

O pai respondeu:

- Sorte ou azar, somente o tempo dirá.


O tempo passou o potrinho se tornou um cavalo e vendo a cancela do curral aberta, fugiu. O vizinho aproximou-se do pai e disse:

- Seu filho é de azar, o cavalo foi embora.

O pai respondeu:

- Sorte ou azar, somente o tempo dirá.

Passando algum tempo o cavalo volta rodeado de cavalos selvagens. Cavalos selvagens não têm donos. O vizinho aproximou-se do pai e disse:

- Seu filho é de sorte. O cavalo trouxe outros cavalos para dentro do seu curral.

O pai respondeu:

- Sorte ou azar, somente o tempo dirá.

Um belo dia, ao tentar domesticar um cavalo selvagem, o filho caí e quebra a perna. O vizinho novamente fala com o pai:

- Interessante, seu filho foi para a cidade, ganhou o potrinho, o potrinho virou um cavalo, ele fugiu e trouxe vários cavalos. O jovem vai domesticar o cavalo selvagem e quebra a perna. Seu filho é de azar.

O pai respondeu:

- Sorte ou azar, somente o tempo dirá!

Veio a guerra e todos os filhos dos fazendeiros foram convocados para ir a combate. Somente o filho do fazendeiro não foi para a Guerra.

Tem situações que acontecem dentro de uma empresa, que pensamos ser azar, principalmente quando é trocada a liderança. Quando na verdade pode ser um começo de sorte e oportunidades. Saiba lidar com as mudanças indesejáveis que acontecem na sua vida e tire proveito de cada uma delas.