quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

2014, o ano da consolidação do Big Data

No ano em que o Brasil sedia a Copa do Mundo é esperado que Terceira Plataforma de Computação, pós mainframe e PCs, ganhe um grande impulso no País. Analistas de mercado e indústrias preveem que esse tema consumirá boa parte da agenda dos CIOs e fornecedores de TI no Brasil em 2014 pela pressão que as companhias estão enfrentando para ganhos de eficiência operacional e transformação dos negócios.
O setor espera investimentos maiores em projetos baseados nos quatro pilares desse conceito, que são cloud computing, mobilidade, Big Data e social business. Ao mesmo tempo, a disseminação dessas megatendências traz desafios para o Brasil. Entre os quais a necessidade de ampliação das redes de banda larga com conexões mais baratas, redução dos custos de data center, capacitação de mão de obra especializada e definição de questões regulatórias como na área de segurança.
A expectativa do mercado é que alguns desses entraves sejam resolvidos no próximo ano, quando o Brasil estará no centro das atenções do mundo por ser sede da Copa do Mundo e também por causa de outros eventos. Em 2014, o País terá duas eleições e em 2016 será o anfitrião das Olimpíadas, o que obrigará investimentos em novas tecnologias e infraestrutura para processamento.
Big Data em busca de seu espaço
Entre os quatro pilares da Terceira Plataforma o que está menos desenvolvimento no Brasil é o Big Data, por ainda ser um conceito novo. A sua proposta é ajudar as companhias a lidar com grandes volumes de dados, coletando informações em tempo real de redes sociais ou transações de negócios para tomada de decisão com mais assertividade. 
Porém, o conceito gerou confusão no mercado sobre o que são ferramentas analíticas de dados e analistas do Gartner acreditam que esse ruído vai atrasar o crescimento dos negócios nessa área e retardar os projetos de Big Data. O alerta é de João Tapadinhas, diretor de Business Intelligence do Gartner.
Tapadinhas afirma que há uma dificuldade por parte das empresas em entenderem sobre o uso correto das ferramentas analíticas, o que faz com o processo de decisão de compra se torne mais lento. Esse problema já existia antes da propagação do conceito de Big Data, segundo o analista do Gartner. “Muitas companhias fizeram investimentos em BI analítico e não tiveram o retorno esperado”. 
Como resultado disso, os negócios nessa área, que haviam registrado crescimento de 17% em 2011, fecharam com queda de 7% em 2012. Tapadinhas espera que as vendas de ferramentas analíticas voltem a crescer, chegando a patamares de 10% até 2016.
A indústria tem parcela de culpa pela confusão gerada no mundo das tecnologias de inteligência de dados. Mas o analista do Gartner percebe um esforço delas em tentar orientar o mercado. “Em 2015, a maioria dos fornecedores de ferramentas analíticas terá ofertas diferenciadas”, acredita Tapadinhas.
O presidente da Teradata Brasil, Sérgio Farina, confirma que muitas companhias ainda estão tentando entender como extrair valor do Big Data. “Estamos ainda em momento de laboratório”, diz, indicando que setores como varejo e telecom estão entre os segmentos interessados em se apoiar em ferramentas para análises de dados.
“Em 2013, percebemos que o mercado estava aberto a ouvir falar sobre Big Data no Brasil”, conta Ana Claudia Oliveira, gerente de vendas para América Latina da Pivotal, unidade de negócios da EMC. Ela acredita que 2014 será o ano em que as iniciativas vão se transformar em projetos reais. Seu argumento é de que as implementações são complexas, envolvendo mudança de processos, procedimentos, preparação do ambiente e também a capacitação de mão de obra. O cientista de dados é um talento escasso no Brasil.
Tendências para 2014, no mundo
A confusão à volta da  ideia de  Big Data vai restringir os gastos em BI e software de análise de dados levando o crescimento para um ritmo de apenas um dígito nos próximos dois anos, de acordo com o Gartner. No entanto, o enfoque dos CIOs em BI parece destinado a continuar diz a consultora.
“A medida que o custo de aquisição, de armazenamento e de gestão de dados continuar a cair, as empresas começarão a descobrir os efeitos práticos da aplicação de BI e análise de dados em um conjunto muito maior de situações“, afirma o vice-presidente do Gartner, Ian Bertram. Mas, apesar do forte interesse em BI e análise de dados, a confusão em torno da ideia de Big Data continuará inibindo os gastos com BI e software de análise.
Até 2016, os prestadores de serviços deverão concretizar negócios fechando a lacuna entre tecnologia de Big Data e os modelos de negócio. Com o amadurecimento crescente do conceito e a disponibilidade de novos produtos, as análise de Big Data vão se tornar mais relevantes, vulgares e, em última análise , extremamente perturbadoras.
Pesquisas recentes do Gartner mostram que apenas 30% das organizações têm investido em Big Data , dos quais apenas um quarto (oito por cento do total) o fizeram já em modo de produção . No entanto, alguns confusão e incerteza sobre a complexidade dos sistemas fizeram os ciclos de encomendas desacelerarem, enquanto os gestores do orçamento tentavam conjugar os melhores modelos de negócio com a ferramenta certa.
A análise de dados continuará a permanecer na vanguarda para os CIO, e os prestadores de serviços tentarão sedimentar grande parte da confusão. As diferença deixarão de existir completamente quando os serviços forem comercializados como produtos.
Além disso, haverá uma confluência de ciclos de maturação de tecnologia, previsto para 2016.
Na opinião da Information Builders, sete tendências vão marcar o universo dos dados já em 2014. 
São as seguintes:
1. O conceito Big Data perderá destaque
O termo Big Data não repercutirá tanto como nestes últimos anos, embora, evidentemente, os volumes de dados continuem a crescer. Até o fim de 2014 voltaremos a chamar o Big Data de dados históricos, ainda que continuemos a nadar em oceanos de informação. Ou seja, o crescimento dos dados continuará a ser um grande problema ou uma grande oportunidade, conforme seja encarado.


2. O ano das aplicações
Haverá um aumento significativo no uso de aplicações analíticas em comparação com o emprego de ferramentas tradicionais de análise de informação. Mas não serão as “aplicações analíticas” que os fabricantes desenvolvem e que trazem consigo modelos de dados padrão e pacotes de criação de relatórios universais.


Os analistas preveem o surgimento de aplicações como as que temos nos nossos smartphones: leves, interativas, orientadas para o negócio, fáceis de usar sem necessidade de formação especial. Aplicações dirigidas aos usuários finais em todas as áreas de negócio. Se forem obtidos resultados satisfatórios neste campo a partir de um ponto de vista de velocidade e flexibilidade, a sorte estará lançada para as ferramentas analíticas tradicionais, cada vez mais difíceis de justificar.
3. O advento das máquinas
Muitos especialistas que discutem sobre Big Data centram-se em dados desestruturados, criados pelos seres humanos, como os provenientes das redes sociais. Continuaremos a observar uma ênfase neste campo embora, já em 2014, comecem a ganhar mais relevância os dados criados pelas máquinas (incluindo os provenientes da Internet das Coisas), que crescerão mais rápido do que qualquer outra fonte de Big Data utilizada para fins analíticos. Esta realidade será especialmente evidente nos setores da indústria de manufatura e na área da saúde.


4. Gestor de dados será o próximo posto de trabalho em evidência
O cargo de “Data Scientist” (cientista de dados) deu o que falar em 2013 mas, tendo em conta que os volumes de dados continuarão a crescer no seio das empresas, a tendência é uma maior ênfase à gestão e supervisão da informação e não apenas à parte científica. Como consequência, emergirão novos postos de trabalho como o de “Data Steward” (gestor de dados) que, em última instância, não deixa de ser um profissional com perfil comercial que entenda os dados e saiba como qualificá-los no decurso de um projeto.


5. A ascensão da “data discovery” de dados integrados
As ferramentas de “data discovery” têm conquistado um êxito relevante na indústria durante os últimos anos, o que tem trazido consideráveis benefícios aos fornecedores deste tipo de tecnologia. Contudo, existe cada vez mais frustração entre os usuários de ferramentas estanques de “data discovery”. Muitos deles desconhecem como manipular os dados para obter os resultados esperados.


Em numerosas ocasiões, tem acontecido de os dados não serem provenientes do sistema adequado, conterem erros ou não se encontrarem no formato adequado para a sua integração com outros dados. Para evitar estes tipos de situações, os fornecedores deverão ser capazes de integrar os dados de confiança dos seus clientes com os programas de visualização existentes.
6. A qualidade dos dados, um problema em crescimento
O número de incidências em matéria de integridade da informação aumentará de forma significativa, especialmente no que se refere à análise de Big Data. Tendo em conta que cada vez mais organizações estão tomando as suas decisões estratégicas com base em dados puros, este problema tende a aumentar. Em 2014, o foco sobre a qualidade dos dados vai intensificar-se de maneira notável.


7. Convergência analítica
A convergência da análise preditiva, a “data discovery”, os sistemas de informação geográfica (SIGs) e outras soluções de Analytics comandarão a nova era da automatização analítica através da aprendizagem automática, o ETL inteligente e outros processos automatizados. Diferentes tecnologias estão voltando-se para a mesma direção, mas devem destacar-se dois exemplos.


Em primeiro lugar, os analistas estão deparando-se com a existência de grandes volumes de dados, inúteis em si mesmos e estão se vendo obrigados a extrair os subconjuntos mais relevantes para poder desenvolver algum tipo de análise. Graças à convergência da análise estatística com as funcionalidades de ETL e extração de dados, os analistas poderão fazer uso da precisão da análise preditiva para discernir quais conjuntos de dados devem extrair.
Por outro lado, as tecnologias de aprendizagem automática estão reunindo grandes conjuntos de dados e situando-os em grupos pré-agregados para que os cientistas de dados tenham a possibilidade de analisá-los de forma mais perfeita e rápida.

    quinta-feira, 21 de novembro de 2013

    Uso indevido da internet pode levar à demissão por justa causa

    Trocar ideias e fotos com os amigos no Facebook, ficar horas teclando em sites de bate papo e até mesmo dar umas espiadas em sites pornográficos, devem ficar atentas, já que a prática pode provocar uma demissão por justa causa e a perda dos direitos trabalhistas, como o seguro desemprego, aviso prévio e o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS.

    Na Justiça do Trabalho, o número de demissões por justa causa devido ao uso inadequado das ferramentas digitais no ambiente corporativo vem aumentando significativamente. Segundo o advogado trabalhista da IOB Folhamatic EBS, empresa do Grupo Sage, Glauco Marchezin, está é uma tendência que acompanha o índice de crescimento das ofertas no mercado de trabalho. "No Brasil, há mais gente trabalhando com carteira assinada. Muitos não têm experiência no trabalho formal, desconhecem a Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT e o próprio contrato de trabalho. Por isso, acham normal ficar horas na internet da empresa resolvendo casos pessoais".
    Para evitar esse tipo de problema, em muitas empresas, o uso da internet é controlado. Além disso, grande parte das empresas possui regras de condutas que regulamentam o uso da rede. Entretanto, não são poucos os empregados que acabam negligenciando essas informações. É com base no artigo 482 da CLT que todo empregador tem o direito de demitir o empregado por justa causa, caso este venha a cometer qualquer ato de indisciplina ou insubordinação: "Vale ressaltar que a desobediência a uma ordem específica, verbal ou escrita, constitui ato típico de insubordinação, de indisciplina. Entretanto, o uso constante da internet no ambiente de trabalho para questões pessoais é um tipo de falta considerado leve. Por isso, a maioria dos empregadores não demite por justa causa num primeiro momento. Sendo assim, aplicam advertências oral e por escrito, e até mesmo suspensão. Contudo, em caso de reincidência, a justa causa pode ser perfeitamente aplicada", orienta Glauco.
    Na opinião do especialista do Grupo Sage, outro fato que pode contribuir para a justa causa é a redução da produtividade do empregado. "O funcionário que utiliza a internet do computador da empresa para questões pessoais está lesando o empregador que paga seu salário para que produza para a empresa. A situação piora ainda mais nos casos de acesso a sites pornográficos. Nesse caso, o empregador pode enquadrar o empregado em incontinência de conduta, que é um desvio de comportamento ligado à sexualidade".
    FONTE: De León Comunicações





    Mindset, o nosso maior inimigo ou um deles...


    Os americanos adotam a terminologia "Mindset" para representar o modo dominante como vemos, compreendemos e julgamos as coisas à nossa volta, o que por sua vez norteia as nossas ações no dia a dia profissional, pessoal e também o mundo dos negócios. Este termo, numa tradução coloquial e livre, significa: modelo mental predominante, forma institucionalizada de enxergarmos as coisas ou também paradigma pessoal ou empresarial.
    Entendo que outro grande desafio da maioria das empresas que buscam melhores resultados é também mudar o "mindset" existente, ou seja, apoiar as pessoas a pensarem de forma diferente e reverem aquilo que elas têm feito, facilitando o difícil caminho de pensar "fora da caixa" ou pelo menos cogitar ideias diferentes e que podem ajudar na superação de desafios, algo que acaba sendo abafado com o passar dos anos e convivência numa mesma profissão, atividade ou meio empresarial.
    Uma forma clara de identificar o quanto um determinado "mindset" pode estar ajudando ou prejudicando um determinado negócio, é prestar muita atenção naquilo que as pessoas afirmam no dia a dia, o quanto elas defendem certas ideias no desenvolvimento de projetos, criação de produtos/soluções, resolução de problemas, estabelecimento de diretrizes ou até mesmo em reuniões cotidianas da empresa e o quanto tudo isto impacta em colaboração, sinergia, motivação e criatividade ou emperra, negativa e colabora para desconectar pessoas e impedir o desenvolvimento de relacionamentos profissionais sadios e produtivos.
    Outro fator também bastante preocupante e que tem a ver com a máxima de princípios de liderança (influência e modelagem de comportamentos), é o quanto os líderes de uma empresa estão incentivando ou reforçando um determinado "mindset", fazendo isto principalmente através de suas orientações e afirmações ou, tristemente, da defesa intransigente de posicionamentos questionáveis. Líderes com um "mindset" negativo ou pessimista pode colocar um negócio, uma empresa e todo um time a perder, e diante disto não há estratégia, investimento ou recursos que possam reverter resultados ruins que são alimentados diariamente por um "mindset" negativo.
    Ao refletir sobre este tema, eu chego a estar convicto de que o grande problema de muitos negócios atualmente não está na concorrência acirrada e muitas vezes desleal, na falta de capital ou investimento, nas estratégias adotadas, na gestão dos recursos disponíveis, na forma como as ações são executadas ou até mesmo sobre como uma equipe é gerida, hoje o grande problema das empresas é desafiar o "mindset" predominante, principalmente quando faz parte de um quadro patológico, o que em última instância dirige pessoas, mentes e corações.
    Penso que neste assunto, todos os líderes de empresa e as equipes que fazem parte de um negócio precisam aprender a reaprender, precisam se esforçar a desconstruir paradigmas - muitas vezes criados e reforçados por eles mesmos, precisam adotar ações eficazes que ajudem todos a pensar diferente e com isto encontrar novos e melhores caminhos e soluções além daquelas que o "mindset" predominante diz ser possível.
    Existem inúmeras perdas que podem ser citadas quando a empresa e seus líderes estão tomados por uma forma de pensar e agir inadequada, entre elas, gostaria de ressaltar: a perda de talentos, a disseminação de uma cultura de medo e cinismo, o bloqueio da criatividade, o aumento do estresse e a pressão no desenvolvimento de atividades corriqueiras e principalmente a falta de confiança.
    Os maiores inimigos de um negócio não estão fora dos muros da empresa, os maiores inimigos estão dentro da própria empresa, o que podemos chamar de "inimigos internos" que nascem, crescem e se alimentam dia a dia do "mindset" predominante, que quando negativo, impede o crescimento de negócios, mata sonhos e destrói projetos. 

    Como cita o escritor e consultor Roberto Shinyashiki: Vencer não é competir com o outro. É derrotar seus inimigos interiores. Desafie o "mindset" predominante do seu negócio e você vai ser surpreendido com os resultados positivos!


    Fonte: rh.com.br

    quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

    Carta a meus pais e avós

    Texto de Autoria de: Tarso Firace

    Carta a meus pais e avós, e a todos os pais e avós e assim por diante, meus e de meus amigos e amigas;

    Queridos pais e avós e assim por diante.

    Vou chamá-los apenas de pais e avós.

    Sei que muito de cada um de nós está em vocês.

    Dou-me conta de que todos vocês estão em mim. Mesmo que tenham vivido em outras épocas, com ideias e idiomas diferentes, outro sexo, mesmo assim. Todos vocês são um em mim. Vocês são a janela de possibilidade por onde eu pude vir. Venho da multiplicação amorosa de vocês.

    Mesmo que estejamos em mundos distantes, vocês estão no meu mundo. Minha pele é a mistura da pele de vocês. Meu corpo, minhas características físicas todas advém de vocês.

    Sou a extensão viva de vocês, fazendo a experiência de viver como sendo eu mesmo.

    A relação entre vocês, seja lá como tenha sido, constitui a minha capacidade de relacionar-me. Seus desejos rondam os meus. Suas crenças contornam as minhas. Suas mágoas ressentem-se nas minhas. Sinto em mim o desejo de realizar o que vocês não puderam.

    Mais do que prolongação de vocês, sou a chance de ir além.

    A oportunidade de expandir o amor e a verdade em nossa família, e avançar o nosso destino comum.

    Por essa razão, terminar um projeto é para mim, é como concluir, de alguma forma, o projeto de vocês. 

    Superar uma mágoa ou um trauma é curar a nossa vida. Isso me dá muita força para seguir e conseguir (seguir com). Sinto que ao realizar-me, atenuo, ao menos um pouco, o peso das frustrações e fracassos acumulados em nós.

    Queridos pais e avós,

    Sou o amalgama vivo de todos vocês.

    Mas somente fazendo uma vida com a minha cara, é que posso honrar a vida de vocês. Permitam-me experimentar outras harmonias e ritmos que não são os seus, trilhar outros caminhos, ultrapassar o conhecido por vocês. Se me arrisco mais, me exponho mais, se tomo outra rota, se uso outros acordes, saibam que essa minha sonoridade irá se somar à de vocês na grande música do universo.

    Se eu puder amar com toda força a vida que faço, poderei de algum modo, liberar o amor que não pode ser amado na vida de vocês. Se puder ser útil nessa vida, e produzir algo bom, novo e sincero, poderei fazer isso por todos nós.

    Sinto que cada célula do meu corpo canta em agradecimento à vida. Porém, se não puder colocar a mim e aos meus filhos na correnteza da evolução, ficaremos todos à deriva nos redemoinhos dos ressentimentos, e do pequeno amor.

    Para isso preciso da benção de vocês. Para nos colocar nesse fluxo inteiro indivisível. Preciso da essência de vocês, para que meus filhos conheçam a própria essência.
    Somente por vocês tenho acesso ao primeiro homem. E só quando este passar por todos é que poderemos acessar o último.

    Que maravilhosa simetria!: o homem se vendo na vida, e a vida se refletindo no homem.
    Saibam queridos avós, que vocês tem um cantinho aqui comigo. Fico por aqui mais um tempo, até me reunir com vocês mais tarde. Quando todos juntos seremos o rosto vivo da imensa vida. 

    Obrigado, um beijão.

    BORBOLETAS

    BORBOLETAS

    Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de
    se decepcionar é grande.

    As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

    Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

    As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

    Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

    Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você. 

    O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. 

    No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!


    “O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.” Mario Quintana


    sábado, 9 de fevereiro de 2013

    Oito frases que podem fazer seu chefe perder a paciência


    Meça bem as palavras na hora de justificar o atraso da entrega de um projeto ou pedir providências para resolver problemas com sua equipe. Elas podem prejudicar seu crescimento profissional.

    FONTE: DAVE WILLMER, COMPUTERWORLD/EUA

    Manter um bom relacionamento com o chefe é fundamental para galgar novos postos na empresa em que você trabalha e evitar demissões. Seu empenho pelo cumprimento de metas, esforço extra quando solicitado, disposição para colaborar na solução de projetos críticos são alguns dos fatores que contribuem para fortalecimento dessa relação.
    Mas todo esse castelo pode ruir em questão de segundos, com apenas algumas palavras. O diretor executivo da Robert Half, Dave Willmer, destaca oito frases que podem fazer qualquer chefe perder a paciência.

    1- “Sabe aquele projeto que deveríamos entregar amanhã? Então, não vou dar conta”
    É importante comunicar ao chefe quando um projeto está ameaçado e dar a notícia antes de a situação ficar crítica. Esconder o problema até o último minuto pode transformar uma simples lombada na pista em um engavetamento monstruoso. Dê ao gerente de projetos a oportunidade de sanar um acontecimento que pode comprometer o resultado.

    2- “Isso não é minha função”
    A falta de mão de obra fez aumentar o valor de profissionais de TI dispostos a resolver qualquer problema que apareça. Não é uma questão só de moral, de entregar-se pelo bem do coletivo. Os benefícios de um comportamento que o motiva a se mobilizar fora da própria zona de conforto aparecem quando você percebe que suas habilidades foram agraciadas e que adquiriu experiência, abrindo as portas em sua carreira profissional.

    3- “Ah, então era isso que você queria? Foi mal”
    Quando não souber exatamente o que é esperado de você, peça que expliquem melhor quando surgir a dúvida. É melhor do que sair disparado em uma direção para, depois, ver que era o caminho errado.
    Perguntar sobre os detalhes de uma tarefa antes de iniciá-la também demonstra que você está pensando de maneira estratégica, no lugar de limitar-se a cumprir ordens. Um exemplo é perguntar: “Querem que eu rode esse teste nos outros servidores também, para ver se há problemas?”

    4- “Fulano(a) é uma mala! Por favor, tome providências”
    Faça tudo que estiver o seu alcance antes de perturbar o gerente com questões de relacionamento pessoal na empresa. Seu colega não o atende por email? Já tentou falar com ele pelo telefone ou até fazer uma aproximação pessoal? Mas atenção: condutas que violam os preceitos básicos de relacionamento profissional devem ser imediatamente informadas ao gerente.

    5-“É chato dizer isso, mas é tudo culpa de sicrano(a)”
    Quem avalia o desempenho dos integrantes da equipe é o gerente. Quando um projeto não sai de acordo com o esperado, mostre eficiência e dê sugestões de como melhorar resultados futuros, em vez de liderar a caça às bruxas. Sublinhar faltas e deficiências dos outros não inspira confiança em sua habilidade de trabalhar em equipe.

    6- “Quer ser meu amigo no Facebook?”
    Convidar um chefe a entrar para seu seleto grupo de amigos na rede social não leva a lugar algum. Na melhor das hipóteses – aquela em que o chefe aceita figurar entre seus “amigos” – essa operação pode resultar em desastre, no caso de detalhes íntimos e pessoais criarem manchas em sua imagem profissional.
    Fique atento para o fato de que vários chefes preferem manter clara a fronteira entre o profissional e o privado. Quase metade dos entrevistados em pesquisa disse não se sentir confortável sendo amigo de seus subordinados.

    7- “Achava que você não precisasse saber disso”
    Mesmo os gerentes que deixam a equipe trabalhar com liberdade e limitam seu envolvimento à observação fazem questão de ser informados sobre o andar da carruagem. Ao enfrentar uma situação em que não sabe ao certo se deve ou não passar o problema adiante, faça de conta que é você o chefe e pergunte: Quero saber disso? Essa informação vai ajudar a melhorar a performance da equipe e otimizará os resultados?
    Até informações do tipo “está tudo conforme esperado” são valiosas. Elas demonstram que você está efetivamente no controle da situação.

    8- “Fui!”
    Substituir alguém em uma equipe enquanto as engrenagens se movem é um processo custoso na perspectiva financeira e de tempo. Aliás, manter os integrantes de um time a bordo constitui, muito provavelmente, uma das maiores atribuições da gerência.
    No lugar de manter seu chefe às escuras quando o seu objetivo é largar a empresa, ponha as motivações para o seu desligamento em pauta na próxima vez que tiver a oportunidade de conversar com ele.  Seu chefe poderá lhe surpreender e dar cabo daquilo que o aborrece. E mais: a informação que você vai dar irá alertar a gerência para possíveis entraves e fatos que podem afundar toda uma equipe, e não apenas a você.