segunda-feira, 25 de julho de 2011

Casamento uma união que pode dar certo!!!

Meus amigos separados não cansam de me perguntar como eu consegui ficar casado trinta anos com a mesma mulher. As mulheres, sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo.

Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter o casamento por tanto tempo.

Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo. Como todos sabem, mas dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue.

Hoje em dia o divórcio é inevitável. Não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade, já estou em meu terceiro casamento – a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano, está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes do que eu.

O segredo do casamento não é harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar. se acalmar e partir de novo com a mesma mulher. O segredo, no fundo, é renovar o casamento, e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos é preciso voltar a namorar. Voltar a cortejar, voltar a se vender seduzir e ser seduzido.

Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial? Há quanto tempo não fazem uma lua de mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?

Sem falar nos inúmeros quilos se se acrescentaram a você, depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 quilos em um único mês, porque vocês não podem conseguir o mesmo? Faça de conta que você está de caso novo. se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo e a maquiagem. Mas tudo isso só pode ser feito sem que você separe do seu cônjuge.

Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é sua esposa que está ficando chata e mofada, são os amigos delas (e talvez os seus), são seus próprios moveis com a mesma desbotada decoração. Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separá se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo círculo de amigos.

Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro, e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar estes pequenos custos necessários para renovar um casamento. Mas se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas, e você ainda terá a pensão dos filhos da união anterior.

Não existe esse tal “estabilidade do casamento”, nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos. A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma “relação estável”, mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado em fazer no início do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, porque não fazer na própria família? É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo.

Portanto, descubra o novo homem ou a nova mulher que vive ao seu lado, em vez de sair por ai tentando descobrir um novo e interessante par. Tenho certeza de que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso, de vez em quando é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.

Autor: Sthephen Kanitz

A remuneração influencia a superação de desafios?

Os fatores que interferem direta ou indiretamente na performance dos profissionais tem levado ao surgimento de várias vertentes de estudos no campo organizacional. Há, por exemplo, quem defenda que a motivação do indivíduo, não importa o segmento em que ele atua, vem de dentro para fora. Ou seja, a pessoa torna-se responsável por estar ou não satisfeita e cabe a ela tomar ações que impactem no seu dia a dia. Por outro lado, existem os que afirmam que a empresa deve realizar ações que permitam ao funcionário ver novos horizontes na sua rotina de trabalho e, dessa, maneira, garanta a retenção de talentos.

Tanto a primeira quanto a segunda alternativa ganham adeptos no meio corporativo. Para as empresas que optam por investir em estímulos motivacionais, o incentivo aos funcionários pode ser evidenciado através das chamadas remunerações extras com base nos resultados. Ou seja, o profissional tem seu salário garantido ao final de cada mês, mas a partir de uma iniciativa da companhia, um incentivo pode ser acrescentado com base na superação de metas pré-determinadas. Quem acredita nesse tipo de incentivo é a Percepttiva - agência de publicidade que atual há 16 anos nos mercado, com matriz no estado do Rio de Janeiro e escritórios nas cidades de Belo Horizonte/MG e Brasília/DF.

Há dez anos que a "remuneração extra" foi instituída pela Percepttiva, explica Eduardo Ribeiro, sócio-diretor de operações da empresa, como forma de incentivar os profissionais a superarem desafios e, ao mesmo tempo, possibilitar à empresa uma alternativa eficaz para reconhecer o esforço das pessoas pela busca constante de resultados melhores.

Vale ressaltar que as metas mensais são repassadas no início do ano para cada colaborador, através de reuniões conduzidas dos gestores. Geralmente, no 15º dia do mês seguinte, os colaboradores são informados sobre os resultados e caso seja percebido que os mesmos serão insatisfatórios, os líderes reunem-se com suas equipes para traçar estratégias e encontrar uma solução para reverter a situação considerada negativa.

"Além dos líderes que sempre estão atentos aos resultados, acompanho o controle mensal bem detalhado, que chega às minhas mãos através de duas ferramentas. A primeira tem como base o faturamento e a segunda tenho acesso, quando o setor financeiro me envia todo o início de mês o Demonstrativo do Resultado do Exercício e o Flash, tudo o que foi recebido, do mês anterior para avaliação dos resultados. Isso, inclusive, facilita o controle sobre a inadimplência", cita Eduardo Ribeiro.

Graças à iniciativa de remuneração extra, os funcionários podem receber valores que variam de 300 a 2 mil reais de comissão, dependendo das metas conquistadas. Já o pagamento do benefício sempre ocorre no dia 15 do mês seguinte, pois primeiro é preciso realizar o "fechamento" do mês anterior e conferir todas as informações com calma, para que não ocorram erros nos cálculos.

A implantação do processo - Quando a diretoria da empresa optou por adotar a remuneração extra para os funcionários, sabia que não seria um processo tão simples e rápido. Diante disso, a companhia optou por contratar uma consultoria e isso acrescentou para a Percepttiva a oportunidade de amadurecer muito em termos de Gestão de Processos e de Pessoas. De acordo com Eduardo Ribeiro, essa decisão tornou-se um diferencial para o êxito da iniciativa, já que os profissionais receberam o apoio da consultoria e em meses, a prática estava funcionando bem e gerando benefícios para quem atuava na organização.

Talentos encantados - Eduardo Ribeiro comemora o fato da longa permanência dos colaboradores no quadro da organização. "Profissionais que vêem a empresa crescer e, ao mesmo tempo, crescem com ela, por que iriam sair?", questiona. Quando indagado sobre a importância de se adotar iniciativas como essa, o sócio-diretor de operações diz que ações dessa natureza reduzem a distância existente entre as divisões hierárquicas, uma vez que permite a formação de uma equipe mais coesa e motivada. Para ele, o reconhecimento torna-se fundamental porque os funcionários motivam-se e todos têm a percepção de que uma empresa que divide seus lucros com eles mostra credibilidade e comprometimento com o capital intelectual.

Na filosofia de gestão da Percepttiva, a adoção de iniciativas dessa natureza é fundamental para manter os índices de satisfação interna positivos. "Trabalhamos muito sob pressão, até em virtude do nosso ramo de atuação, lidamos diariamente com prazos curtos e momentos de estresse. Por isso, o benefício em cima dos resultados é um prêmio, uma conquista por todo o esforço envolvido. Dessa forma, conseguimos um ambiente interno melhor, mais produtivo e profissionais satisfeitos", sinaliza, ao enfatizar que a permanência de tempo dos colaboradores na agência é significativa e alguns funcionários estão na empresa há mais de 15 anos. Inclusive, a empresa conta com um plano de carreira e um exemplo claro dos resultados pode ser conferido através de vários exemplos. A empresa possui estagiários que tiveram ascensão e hoje são gerentes e até mesmo diretores. O funcionário mais antigo da casa ingressou como office-boy e atualmente está à frente da diretoria de um departamento.

Gestão de RH e homoafetividade: mudanças sutis no trato com as pessoas

Desde épocas remotas homens e mulheres têm lutado por direitos fundamentais e vitais e a partir do momento que os magistrados e a sociedade abriram os olhos para o universo homossexual, esses direitos deixaram de ser exclusividade de homens e mulheres para serem também de todos aqueles que fazem das empresas fonte de renda, riqueza e lucro.

Um dos temas mais debatidos atualmente é a questão homoafetiva e a busca por igualdade de direitos. No contexto atual a sociedade voltou-se para discutir, opinar e repensar esse assunto delicado, polêmico e ainda repleto de preconceitos.

O dia 05 de maio de 2011 tornou-se uma data história para os brasileiros, pois nesse dia o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu os direitos resultantes da união entre homossexuais, passando a tratar esse relacionamento como uma unidade familiar. O reconhecimento de direitos de casais gays foi unânime e a ministra Cármen Lúcia afirmou que "contra todas as formas de preconceitos há a Constituição Federal".

Todos sabem que a opção sexual de qualquer indivíduo pertence somente a ele, e principalmente no ambiente organizacional esse não deve ser fator motivador de exclusões, demissões ou qualquer tipo de diferenciação. Porém, na prática a história é bem diferente. A quantidade de ações trabalhistas movidas na justiça por homossexuais demonstra como as pessoas estão mais esclarecidas dos seus direitos e como as empresas sabem pouco ou quase nada sobre o colaborador homoafetivo.

O teor dessas ações envolve desde a forma como o colaborador é recebido na empresa pelos seus superiores (às vezes com desprezo e indiferença), até agressões verbais, psicológicas e físicas. Há casos em que o colaborador percebe que a merecida promoção ou aumento de salário não foram concedidos por causa da sua opção sexual.

Para a Procuradora do Trabalho, Dra. Thereza Cristina Gosdal o preconceito constitui uma atitude interior do indivíduo ou grupo, uma ideia pré-concebida acerca de algo ou alguém. O preconceito conduz à discriminação e, normalmente, está relacionado à ausência de conhecimento sobre a realidade do outro, do diferente. Segundo Thereza Cristina é o que acontece, por exemplo, quando deixamos de contratar uma pessoa com deficiência, por entendermos que não tem a desejada capacidade laboral, avaliando-a por suas limitações, não por suas habilidades.

Os conflitos decorrentes da opção sexual do colaborador envolvem aspectos muito sutis e até complexos. Dentre esses aspectos podemos citar: a imagem da empresa perante a sociedade, o papel social e familiar da empresa e os próprios valores organizacionais.

No ambiente organizacional que envolve culturas e valores tão variados, surge esse novo perfil de cliente interno e com todas essas mudanças morais e sociais aparece também a dúvida: As organizações e os gestores estão realmente preparados para atender esse novo público?

O trabalho evoluiu muito rápido e suas exigências ficaram cada vez mais complexas. Os gestores de RH passaram a ser agentes direitos de transformação e do diálogo (organização x pessoas), portanto, devem sempre observar se as diretrizes da empresa, seu posicionamento e as políticas de RH abrem margem para preconceitos, constrangimentos ou exclusões. Para tantos cabe aos gestores conhecerem a fundo a Constituição Federal, as Leis Trabalhistas, as normas dos planos de saúde, previdenciários e seguros de vida, bem como revisar fichas cadastrais, traçar o perfil organizacional e multiplicar a necessidade de respeitar a diversidade e os indivíduos como eles são.

Hoje um dos maiores desafios para os gestores de RH é o de integrar de forma harmônica pessoas tão diferentes (no seu jeito de pensar o que é certo ou errado), com o jeito de ser da organização e de seus líderes. Esse desafio também serve para que as empresas se diferenciem no mercado, mantenham o clima organizacional favorável e retenham os melhores talentos.